Vejo face a face
Encarando-me com o duro desprezo
Restos de meu passado
Garimpados pelo meu praguejar
O som que ao fundo toca
Na minha mente ecoa
Hábitos antigos pendurados em meu calcanhar
Ah se outra verdade estivesse
Diante dos fatos de outrora
Entretanto na minha cara escarra sem ao menos pensar
Mais uma vez eu caio
Impossibilitando a contínua viagem
Movendo novamente para a prancheta.

Ciro Rafael, 16 de janeiro de 2010.

(Nota do Autor: Caramba, eu tô contente, tinha mais de 01 mês que eu não escrevia um poema e derepente toda minha inspiração voltou, é caros leitores, tudo na vida mesmo tem um lado bom, descubram quais são os seus, um beijão, Ciro Rafael)