A conversa.

Impaciente acende mais um cigarro enquanto olha mais uma vez para o relógio que a esta altura já marcam as 10:30 daquela quente noite no fim de fevereiro.
-Onde diabos ele deve estar? Isto é um absurdo, já tem quarenta minutos e nenhuma notícia, só pode estar curtindo com minha cara.
Resmungando enquanto enche mais uma dose de seu fino uísque 18 anos. Do nada, o som de uma porta batendo rompe o silêncio que imperava na escura sala, seguidos do som de passos corridos em direção a mesa posta ao centro.
- Mas que cara é essa?
- Ainda tem coragem de me perguntar?
- Ah, qual é? Eu não demorei tanto assim, foram o que? Uns dez minutos?
- Tá curtindo com minha cara? Tem quase uma hora que estou com o rabo nesta cadeira esperando.
- Nossa, tudo isso? Sabe como são as mulheres sempre acham alguma coisa que pode estar fora do lugar, sem contar com as inúmeras trocas de roupas, essas então parecem não ter fim.
- Você vem falar isso para mim? Só de mulheres eu tenho duas.
- Você ainda se encontra com a Cláudia?
- E como é que eu agüentaria deitar com aquela vaca se eu não tivesse uma filial?
Nesta hora uma grande gargalha toma conta quebrando o tenso clima que antes se estabeleceu no local.
- Então, eu estou tão atrasado assim?
- O bastante para me irritar, mas não para continuarmos o que interessa. Puxa logo essa cadeira e senta antes que eu me arrependa.
- Com certeza você vai ficar mais alegrinho depois que ver o que eu trouxe para degustarmos.
Puxando um pequeno pacote de seu bolso, atira-o em contra o peito tendo que fazer um rápido movimento para apará-lo antes de cair ao chão. Ao analisar o conteúdo do misterioso um grande sorriso se abre estampando como em um grande cartaz a sua satisfação.
- Meu garoto, agora sim, é disso que eu to falando.
- Eu sabia que você ia gostar. Tá esperando o que? Pega logo esse prato rapaz e começa logo a servir essa porra.
- Calma, já esperei tanto, um pouco mais não me fará mal.
Mais uma vez a gargalhada é trilha sonora da conversa.
- Às vezes acho que você gosta de sofrer.
- Às vezes eu também. Meu Deus, trinta anos, nem eu acredito, trinta anos, é como viver no próprio inferno.
- Que isso você exagera demais, às vezes até que ela é legal.
- Ah qual é? Vai começar a debochar? Você melhor que ninguém sabe o que vivo. Todos os dias acordar vendo o rosto daquela jararaca e abrir um sorriso quanto a minha vontade meter uma bala bem no meio daquela cara enrugada.
- Ainda bem que tem a Cláudia...
- Ahhhh, minha doce, linda, gostosa e safada Cláudia, já perdi as contas de quantas viagens de negócios, cursos de especialização, visitas a fornecedores e tantas outras já tive que inventar somente para passar mais um tempinho com ela, e meu garoto, cada segundo vale a pena, aquela garota tem um vulcão no meio das pernas, depois de meia hora com ela eu nem consigo andar direito...
Nesta hora ele devolve o pacote, que rapidamente é aberto e despejando todo o seu conteúdo sobre o prato quente encostado ao canto da mesa. Enquanto isto, mais uma dose é virada, molhando a seca garganta para recomeçar a conversa.
- Se não fosse por ela eu acho que já tinha pirado, ela me faz sentir com vinte anos de novo, me sinto vivo de novo, meu peito volta a bater como antes, e sinto uma felicidade na pouca uma hora de almoço que passo com ela do que toda a vida miserável ao lado daquela maldita.
- E por diabos você ainda está com ela?
- A desgraçada fez um bom pacto pré-nupcial, se eu pedir o divórcio, saio dessa merda sem porra nenhuma só com uma mão na frente e outra atrás.
- Puta que pariu.
- Você queria que eu fizesse o que? Ou era isso ou continuar na pindaíba, só que eu nunca imaginei que essa vaca viveria tanto. Porra, só pode ser castigo, onde que eu ia imaginar que ela ainda ia viver tanto? Eu achei que ela não ia durar três anos e lá se foi metade de minha vida.
Baixando a cabeça, apoiando-a sobre as mãos com a pura finalidade de tentar esconder as lágrimas que escorriam pelo rosto.
- Trinta anos, cara, se eu tivesse preso eu tava saindo hoje da cadeia, entretanto parece que to cumprindo prisão perpétua. Eu acabei com toda minha juventude ao lado dela, agora nem posso agarrar uma mulher sem ter que pagar algo, é sempre uma roupa, uma jóia, ou qualquer outro presente caro, você acha que eu não sei que a Cláudia só está comigo por interesse? Fala sério cara, quem é a garota que vai querer ficar com um velho de cinqüenta nos senão por interesse, ainda assim, eu não posso viver sem ela, dou qualquer coisa só para ficar mais um minuto com ela.
- Qual é cara? Agüenta mais um pouco, depois de todo esse trabalho você não pode entrar em desespero. Quanto tempo mais essa velha ainda vai viver? Ela já tem noventa anos.
- Se duvidar ela vai enterrar nós dois.
- Eu não, não tenho nada haver com isso.
- É desgraçado, debocha mesmo da minha cara, as coisas já não estão tão ruins assim não é?
- Que milagre é ela ainda não te ligou?
- Eu desliguei o celular, quer apostar quinhentão como se eu ligar agora ela não demora nem dois minutos para ligar?
Pegando o celular nas mãos, ele liga o aparelho que imediatamente começa soar o ensurdecedor barulho de uma sirene, o toque personalizado para as ligações de sua esposa.
- Não falei? Não precisou nem de dois minutos, pode pagar safado.
- Eu não apostei nada.
- Quem cala consente, pode passar a grana.
- Eu vou passar, mas é coisa melhor dá um teco aqui que eu tenho certeza que você vai se sentir bem melhor, mas pelo amor de Deus, não sopra.
Passando o prato já preenchido, pronto para apreciação. Debruçando-se sobre o recipiente consume quase todo o produto fazendo com que reclamasse:
- Ei fominha, vai comer tudo mesmo?
- Qual é? Hoje eu to precisando bem mais que você. Cara melhor que isso só cheiro de mulher nova.
- Falando em mulher, tenho que ir senão a Marta me mata.
- Pô cara, fica mais um minuto por favor.
- Foi mal, mas tenho que ir.
Levantando-se da mesa e dirigindo a porta quando para olha para trás mirando o amigo desolado.
- A propósito, feliz aniversário.
Baixando a cabeça ele soluça enquanto o amigo sai porta a fora.

Ciro Rafael, 28 de fevereiro de 2010.

Vendo meu PS2 (momento muambeiro)

Galera eu sei que é um golpe muito baixo ficar postando uma parada dessas aqui (principalmente porque ninguém lê essa merda, o que acabará se mostrando uma grande perda de tempo), mas quem desiste sem lutar é um otário e não sou um otário deste modo lá vai.

Vendo meu PS2 destravado com 02 controles originais, mais 01 memory card, mais Guitarra sem fio e com 10 botões para Guitar Hero, mais cabo video componente, mais base para apoio, mais 20 jogos, tudo isso por R$ 400,00 (aceito contra-ofertas)

Que comecem as ofertas, ehehehheh

O velório.

Há apenas o corpo estendido na sala
Os lírios e outras flores adornam o caixão
Já não há mais vida neste defunto
Esfriando e apodrecendo em meio à solidão
Onde para sempre permanecerá
Ao redor choram as suas muitas viúvas
Muitas desesperadas por não mais poderem sonhar
Os seus filhos então logo ao fundo
Restando muito pouco dos milhares que tiveram
Mortos pela mesma ferida que assassinou o pai
O caixão estar para ser lacrado
Relutando com pouco gás, está o pobre anfitrião
Rompendo com um tenebroso grito o ar da sala
Estão descendo o caixão na horrenda cova
Um minuto de silêncio enquanto fecham à sepultura.

Ciro Rafael, 31 de maio de 2009.

(Nota do Autor: Bom post n° 100 já passou, por isso vamos adiante retrocedendo um pouco ao passado, este é mais um poema antigo meu que eu gosto bastante, pequeno, simples e direto, um belo poema com toda certeza, e se prestarem a atenção caros leitores vocês saberão quem é o "ilustre defunto", vez que o poema diz o seu nome, uma pequena dica é um acróstico, um grande beijo e se gostarem comentem, se não comentem também, isso é pra você LARA.)

P.S.: Eu ia até mudar a música, porém eu goosto demais dela, então, pelo menos por enquanto, ela ainda vai continuar, eheheheh.

Post n° 100, minha história contada em pedaços.

Parece que foi ontem, eu não esqueço daquele do dia 12 de julho do ano de nosso senhor de 2009, por volta das 10 da noite deste dia, "O Ninho do Grifo" teve o seu nascimento, algo que nem eu mesmo esperava, pois nunca me imaginei no universo dos blogs, tão pouco que um dia seria um blogger também, eu sempre achei os blogs uma perda de tempo, vez que nunca nem li nenhum antes da criação do meu, mais uma prova de que o mundo dá muitas (e muitas) voltas.

Primeiramente explicarei algumas particularidades do meu blog, respondendo as perguntas mais frenquente, que são:

O que diabos é um Grifo?
O Grifo caros leitores, é o ser mitológico que está na figura aqui ao lado, onde possuem corpo de leão e cabeça, asas e patas dianteiras de águia, faz parte da mitologia persa, grega e várias outras civilizações antigas. O Grifo é um ser que possui somente virtudes, não possuindo nenhum vício, faz seus ninhos pertos de tesouros onde punha seus ovos de ouro, assim como é diretamente ligado ao poder, já que é a união do leão (rei dos animais terrestres) e da águia (rainha das aves), por estas razões estampa o brasão de várias famílias da nobreza. Este foram os motivos que resolvi autonomear-me como ele, pois gostaria de ser tão perfeito e grande quanto este magnífico ser.

E o porque de o ninho do grifo?
Justamente por aqui ser meu cantinho, meu refúgio, onde coloco meus ovos de ouro. Sou um homem muito fechado, e quando criei o blog estava passando por uma fase muito difícil, e não conversava com ninguém sobre o assunto, tanto que meus amigos nem imaginavam o que estava sentindo, mas confesso que estava quase enlouquecendo, a ponto de explodir mesmo.

Sendo assim eu precisava de algo para ser minha válvula de escape, algo que eu pudesse desabafar, que pudesse me abrir sem ter ninguém para ficar me julgando ou condenando, foi quando do nada, vasculhando a minha conta do Google, vi que tinha a possibilidade de ter um blog, era somente ativar, foi quando resolvi passar por cima dos meus preconceitos e criar um só pra mim.

Inicialmente a idéia era ter um lugar para postar as minhas crônicas além das inúmeras poesias que já vinha escrevendo, já que as comunidades dedicadas à poesia as quais participo não eram o local ideal para as mesmas, era como se fosse um segundo plano. Entretanto começei a viciar-me em postar meus pensamentos ao ponte de quase esquecer das comunidades dedicando inteiramente à manutenção de meu blog.

Hoje caros leitores estamos aqui, no post de número 100, com 56 comentários, o pequeno que anteriormente era quase dedicado a publicação de meus poemas, agora é realmente um retrato da minha vida, onde corro para expressar tudo, amores, dores, alegrias, sofrimentos e tantas outras emoções que vir a passar nestes quase 08 meses de vida do meu pequenino blog. Dando uma pequena olhada em meus posts mais antigos vi tantas as coisas que passei, uma decepção tremenda, alegria da vitória, o surgimento de novas paixões, o desespero da incerteza, o advento da fé, a tristeza que insiste em voltar, as grandes quedas na real, as grandes aventuras, a confiança no amor, e até mesmo a dúvida se ele ao menos existe, tanta coisa passou, coisas que as vezes me fazem rir, outras que me fazem pensar.

Sabe, as vezes me pergunto se ainda há sentido em manter o ninho aberto, ninguém lê o que está escrito aqui, as vezes duvido até se alguem se importa com o que acontece comigo, ninguém dá a mínima, não é a toa que tenho somente 56 comentários, desses a maioria foram quase obrigados por mim a comentar, para ter idéia estou doente a uma porrada de dias e somente uma única pessoa que se importa com isso, que pergunta como estou, pena que ela está tão longe. Se ninguém se importa com isto, qual o motivo então de ainda mantê-lo aberto? Esta é uma pergunta que ainda não encontrei a resposta, sei que o blog é o diário moderno, e uma caracteristica comum a todos que foram grandes é justamente o diário, todos possuiam um (segundo o livro " Os 7 hábitos das pessoas sucedidas"), por isso não sei se compro um diário mesmo ou se apenas continuo a postar.

O certo é que, neste tempo todo pude ver lendo meus posts antigos que não sou mais o mesmo, nem a minha forma de escrever é a mesma, tomara que pelo menos tenha melhorado um pouco, o mínimo que seja. Bom, por enquanto vou nessa, um grande beijo a todos vocês, obrigados a todos que visitaram meu blog, mesmo que sem comentar nada, afinal são mais de 1150 acessos, agraceço mais ainda a todos que resolveram dedicar um pouquinho mais de tempo comentando nem que seja só uma linha, todos vocês fizeram parte do que o meu cantinho é, muito obrigado a todos vocês mesmo, espero nos ver se houver um post n° 200, um grande beijo e um abraço bem apertado a todos.

Ciro Rafael, 25 de fevereiro de 2010.

P.S.: Neste evento tão especial é claro que não poderia faltar um poema, por isso aí vai um quentinho saído do forno:

A viagem.
Ei você, por favor, ajuda-me
Socorra-me, pois não consigo respirar
Tudo em volta está negro
O chão não está onde costuma ficar
Um menino assustado
Caído em meio à sujeira
O mundo parece não parar de girar
Minhas mãos soadas estão estendidas
Procurando algo para segurar
Levante-me por gentileza
Encoste-me em qualquer lugar
Toque em meu peito
Apenas sinta meu coração
Martelando rapidamente
Estando a ponto de estourar
Nada importa agora
Tenho em minhas mãos o suficiente para continuar
Evite somente olhar-me desta forma
Deixe-me sozinho aqui
Rejeito qualquer julgamento ou condenação
O que está feito, está feito
Garanto que uma hora irá passar
Agora vá embora
De nada mais preciso
O vôo apenas começou.

Ciro Rafael, 25 de fevereiro de 2010.

Diário de um motel.

Deitado em luxuosos lençóis
Espio a mulher ao lado
Uma a mais com mil nomes e rostos
Sentindo ao fim o vazio que corroe meu ser
Sentando-me a beira da cama
Acendo um cigarro
Baforando todos os meus sentimentos
Em detrimento da rígida razão
Quisera eu estar em outro lugar
Um dia em um longe passado
A alegria ainda havia em mim
Neste momento desperto de meu delírio
Tomando um longo banho
Onde a água não conseguiu limpar a profunda impureza
Encolho minha mão em direção ao peito
Sinto o pulsar ainda no antigo ritmo
Tolhas limpas sobre ao box
A saudade faz minha mente novamente voar
Relembrando aquela maldita canção
Sei que esta solução não funciona para mim
Entretanto, na minha atual situação
Não tenho outra ao alcance de meus braços
Deito-me novamente e volto a olhá-la
Observando desta vez cada detalhe
De certo é uma linda mulher
Infelizmente é impossível não comparar
Ficando claro, não é o mesmo cheiro nem mesmo o toque
Idéias mil vêm à cabeça
Calado, respiro fundo mais uma vez
Impostor é o que realmente sou
Levanto-me em direção ao espelho refletindo quem não quero ver.

Ciro Rafael, 24 de maio de 2009.

(Nota do Autor: Este é um acróstico bem antigo meu, para quem não sabe, acróstico são poemas em que a primeira letra de cada verso forma uma "mensagem escondida" quando lidas na vertical, este é um de meus poemas favoritos, tem uma força, um sentimento que grita, ele é magnífico, espero que vocês gostem, apesar que eu duvido muito que alguém olhe isto aqui senão quando eu dou uma bela de uma pressão. Um beijo para todos, Ciro Rafael.)

P.S.: O próximo post será especial, será o meu post número 100, esperem por algo bem legal, ou não.

Levantando com o pé esquerdo.

Hoje eu não levantei muito bem, eu acordei, mas me faltou a vontade de levantar da cama, acho que fiquei quase uma hora deitado pensando em várias coisas, e, principalmente, sobre uma velha sensação a qual achei que não mais estivesse tendo, aquele velho vazio, que faz com que sempre ache que está faltando algo, por mais dinheiro que eu ganhe (e no momento não ando tendo muito), por mais lindas sejam as mulheres ao meu lado, mas sempre há algo faltando, teve um tempo que achei até que era um problema de fé, pois tem muito tempo mesmo que não vou a um centro espírita, resolvi até ir numa igreja evangélica, mas com toda certeza aquilo lá não é para mim. Retornando, a sensação foi piorando me deixando mais pra baixo ainda, para piorar o que já tava ruim resolvi remoer alguns "cadáveres", me fazendo pensar mais e mais, quando a coisa já estava muito feia resolvi fazer as duas coisas que me conseguem me colocar pra cima: Orar e escutar o "Bon Jovi".

A minha vida profissional anda me frustrando muito, as vezes tenho vontade de largar a advocacia de mão e dedicar-me somente aos concursos públicos, vez que tal emprego proporciona a tão desejada segurança financeira, só que eu não tenho (e acho que nunca tive) tal diciplina para tanto, nunca fui de ficar com o rabo na cadeira estudando, e para falar a verdade nem sei como fazer isto. O que eu gostaria mesmo era de recuperar o que eu perdi a muito tempo atrás, quando fui embora para a Bahia, aquele espírito que fazia ser quem era, se eu ainda fosse daquela forma talvez já estivesse em Balsas metendo a cara pro tapa, comendo o pão que o Diabo amaçou e ainda pedindo um repeteco, ou até mesmo em Goiânia, como recebi vários convites esse fim-de-semana, que até falei para a pessoa que me convidou: -"Se fosse a cinco anos atrás eu já teria arrumado as minhas malas", mas não sou mais daquele jeito, e isto caros leitores, é uma das coisas que me mata todos os dias.

Pensando nisto, me peguei logo cedo orando pedindo ajuda, para que Deus me ajudasse, já que não estou conseguindo sozinho, ando com minha fé muito abalada, tento colocar em prática a filosofia que "O Segredo" tenta ministrar, só que é muito difícil, quando você está desaminado ou triste não há como tentar mentalizar algo positivo, fazendo com que você caia em um vortex de negatividade em que fica muito difícil sair, conversando com uma pessoa que estava numa situação até parecida com a minha eu perguntei para ela: -"Como foi que você fez para tudo melhorar?"; e ela me respondeu: -"Eu parei de me preocupar com tudo isto e resolvi deixar tudo pra lá, pois tais coisas não merecem as minhas lágrimas" (não lembro muito bem das palavras dela, mas é mais ou menos isso), estou até chateado com essa pessoa, pois ela fez uns comentários que não gostei nem um pouco, mas vou falar com ela depois, afinal se não falarmos ninguém vai adivinhar como estamos, não é?

Enquanto isto, continuo aqui no meu quarto deitado, pensando em merda e escutando o "Bon Jovi", meu Deus, tudo que eu mais queria era encontrar uma solução, uma resposta, um caminho, uma direção e acima de tudo, ter o peito necessário para trilhar. Recentemente eu tinha colocado uma frase no meu MSN que dizia assim: -"Nada é tão ruim que não possa piorar", e meus amigos, cada dia essa maldita frase mostra-se mais presente e verdadeira, e o pior de tudo, ainda são 11:52 da manhã, o dia está só começando, esse dia tá com cara que vai ser pânico, tenho certeza que eu ainda vou me arrepender de ter levantado da cama hoje, ai ai, que Deus me ajude.

Eu só faço merda.

Caramba eu acabei de fazer uma grande merda, arrumei uma confusão com um senhor de idade no supermercado, tá certo que ele começou justamente porque ele falou que iria jogar um carro em cima de mim, mas eu revidei dizendo que largaria o pé na cara dele, na mesma hora ví que fiz merda, pois mesmo ele provocando eu não deveria revidar daquela forma, só que aí chegaram um monte de gente se metendo e assim eu infelizmente não poderia voltar atrás, pois iria parecer que fiquei intimidado e com medo de todos eles, então tive que enfatizar minha grosseria para não ter que parecer fraco, causando uma sitiuação extremamente chata e embaraçosa.

Estou me sentindo péssimo com tudo isto, não gosto de arrumar confusão e principalmente desrespeitar à outras pessoas, mas que merda, estou arrependido até de ter ido ao supermercado. Eu poderia ter dado tantas outras respostas e assim eu me sairia muito melhor, mas não, com a minha grande impulsividade eu acabei criando um grande caso, droga.

O medo de Ciro Rafael.

Uma vez em uma viagem de avião onde o destino no atual momento não me recordo, comentei do meu medo de voar com minha irmã, pois tenho de altura, tenho até uma frase certa: -"Eu sei correr e eu sei nadar, mas eu não sei voar, na hora que eu souber eu não tenho mais medo de avião", após meu comentário ela soltou uma máxima: -"Eu não tenho medo de morrer", fato este que começou uma discursão amigável entre nós, onde ela afirmava categoricamente a frase acima.

O engraçado foi que quando ela voltava de Belém, local onde estava estudando para o vestibular, o seu avião passou por uma grande turbulência, fazendo ela tremer de medo, quando ela falou do acontecido eu logo joguei na cara dela: - "Tu ficou com medo? Medo de que? Não era você que não tinha medo de morrer?", ela então disparou: -"Eu não tenho medo de morrer?", eu: -"Então o que aconteceu?", ela: -"Ah, é que foi uma apreensão, uma agonia, eu fiquei com medo...", eu interrompendo: -"Medo? Medo de que? Se o avião caísse você não iria ficar paralítica, nem queimada, nem nada do tipo, você iria MORRER, então você ficou com medo de que?", foi na hora que ela ficou sem resposta e acabou em xingando, fazendo com que eu triunfante ganhasse o debate, algo que é comum, pois sou muito bom de argumento.

Eu falava sempre que tenho medo de morrer, o que acaba sendo meio paradoxial, vez que durante a minha vida eu desejei a morte várias vezes, demonstrando claramente minha grande covardia, já que achava muito mais fácil desistir do que continuar lutando, e lutando, e lutando até não poder mais, mesmo que no final não se consiga o real objetivo, saber perder também é uma grande virtude. Mas retornando ao medo de morrer, quando alguém me pergunta se possui tal medo eu respondo: -"É claro, eu ainda tenho muita coisa para fazer, não posso morrer ainda", é neste ponto que começa a nossa análise, será "medo da morte" ou "medo de não viver"?

O medo da morte é algo quase irracional, pois você pode nao ter certeza de quase nada nesta vida, mas da morte você tem certeza de que um dia ela chegará, quer você queria ou não, mas viver não é assim, todo homem morre, mas nem todo homem vive, a grande maioria das pessoas passam pela vida e contentam-se em meramente existir, tendo uma vida medíocre, sem fazer nada de importante, ou mesmo desafiador, ou ainda fugindo de desafios somente para viver uma vidinha certinha sem maiores preocupações, sendo para sempre um bando de ninguéns. E é disso que eu morro de medo, na verdade é um pavor que congela minha alma.

Mel Gibson, no filme "Coração Valente" ("Braveheart") falou uma das frases que marcou minha vida: -"Todo homem morre, mas nem todo homem vive" e no mesmo sentido Luis Fernando Veríssimo assim explanou: -"Embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu", viver é algo para poucos, a grande maioria somente existe, e este meus caros leitores é o maior pavor de toda minha vida, eu não quero meramente existir ou sobreviver, eu quero VIVER, quero poder sorrir até minha cabeça e boca ficarem doendo, quero poder chorar até o rosto inchar, quero poder gritar de alegria, quero poder sangrar, quero poder cair, quero poder logo em seguida levantar, quero enfrentar meus medos, quero poder apanhar, quero poder bater, quero poder amar, quero poder sofrer, quero novamente amar, quero lutar, quero aprender, quero ganhar, quero aprender a perder, quero correr rumo ao desconhecido, quero o impossível, quero não ter medo, quero VIVER, pois somente assim estarei pronto para o dia que irei desencarnar, sabendo que fui um homem de verdade e não só mais um merda.

Vida, Viva, Vida.

P.S.: Dedico este post ao meu grande amigo Dickson, por ter sido homem e mesmo todos sendo contra (até eu mesmo) ele continuou enfrentando e está correndo atrás de seus sonhos, eu já fui assim meu grande amigo, e sonho com o dia que eu voltarei a ser, meus parabens. Boa sorte meu grande amigo, você não imagina como eu o invejo.

Saldão do Carnaval.

Quinta-feira, terminada toda a folia vale olhar para trás e avaliar como foi toda a festa de carnaval, fui para Balsas, no sul do Maranhão, onde eu bebi todos os dias, agarrei várias mulheres e dancei até as pernas ficarem doendo, num contexto geral foi um ótimo carnaval, será mesmo? Vamos fazer umas pequenas indagações para poder chegar a uma resposta.

1ª Questão: Qual o grande significado essas várias mulheres que para ser sincero não lembro nem os rostos (quanto mais os seus nomes) trouxeram ou deixaram em minha vida?
Resposta: Nenhum.

2ª Questão: Qual a grande vantagem de beber todos os dias até perder a razão?
Resposta: Nenhuma.

3ª Questão: O que me trará de bom escutar até a exaustão letras repetitivas, grudentas e medíocres com acordes simples e maus executados?
Resposta: Coisa alguma.

4ª Questão: O que houve de bom em ir para uma cidade no sul do Maranhão, que não possui nenhum renome quando o assunto é carnaval?
Resposta: Muita, eu tenho grandes planos quanto ir trabalhar em Balsas, nesta viagem eu pude além de conhecer a cidade pude avaliar as condições reais para poder laborar alí, e cheguei a conclusão que ainda não possuo condições físicas, psiquicas e sentimentais para lançar-me em campanha. Físicas porque eu não possuo capital necessário para abrir um bom escritório na cidade, como lá é um lugar onde rola bastante dinheiro, tenho que mostrar que também disponho da guantia necessária para ser o advogado desses clientes, infelizmente o mundo é assim, você tem que ter dinheiro (ou pelo menos parecer que tem) para poder conseguir mais dinheiro, "business are business". Psiquicamente devido eu não possuir o conhecimento preciso para arrematar esses clientes, pois de nada adiantará possuir uma ótima estrutura se sou um profissional "de quinta", por esta razão devo começar imediantamente uma pós graduação com a finalidade de torna-me um profissional muito mais capaz. E finalmente sentimentalmente, já que devo estar preparado para enfrentar todas as dificuldades, dores e frustações que poderei passar nesta jornada e tudo isto sozinho. Por estas e outras que fui obrigado à adimitir que ainda não é o momento de ir para lá.

5ª Questão: O que afinal houve de bom neste Carnaval?
Resposta: Autoconhecimento, sou um pensador nato, dedico uma boa parte de meu tempo para a autoreflexão e aprimoramento de meu ser e, entre uma folia e outra, passei pro um grande processo de autocrítica onde cheguei a conclusão que novamente deparo-me em um estado o qual não gostaria de encontrar-me, apesar que o reconhecimento de um problema é o primeiro passo para a sua solução, no atual momento eu não tenho como resolvê-lo da maneira adequada, vista que não tenho os recursos financeiros para tanto. Sou um homem muito preocupado em melhorar, tenho pavor de envelhecer e continuar um moleque bobo e alienado, que continua fazendo as mesmas "merdas" de sempre, esta sempre foi uma das minhas grandes preocupações, o que vai contra uma amiga uma vez me disse, conversando com ela eu estava injuriado ela perguntou para mim: - "É por causa de uma loira não é? Tu só te preocupa com trabalho ou com uma loira", eu tive que rir, pois naquela hora eu estava zangado justamente por causa de uma loira, mas não sou fútil o bastante para ter apenas estas preocupações em minha vida.

Conclusão: Para ser sincero com todos vocês, eu não gosto de carnaval, na verdade eu nunca nem gostei, mas como eu falei para uma pessoa quando falávamos sobre a festa, "não temos outra opção, vez que estamos condenados à condição de solteiro", sendo assim eu não tinha escolha senão ir à festa, mas se Deus quiser e assim permitir, espero que até o próximo carnaval eu já tenha encontrado uma pessoa, que, assim como eu, não goste do carnaval, desta maneira quando chegar o período de festa, nós dois possamos viajar para "Caburé" (ou alguma outra praia isolada) ou mesmo para as "Serras Gaúchas", apenas para aproveitar o tempinho juntos e namorar, bom sinceramente é o que eu espero, mas como sempre não tenho nenhum controle sobre minha situação, o certo é que irei passar por um tratamento intensivo a base de muito "Led Zeppelin" e "Pink Floyd", já que só assim conseguirei tirar da minha cabeça a porcaria da bicicletinha e do rebolation, credo que nojo, eca.

O peixe morre pela boca...

Todo mundo já ouviu pelo menos uma vez na vida o ditado polpular acima listado, a sabedoria popular admite duas interpretações para o mesmo, e para a minha infelicidade caros leitores, eu sofro de todas as duas.

A primeira interpretação é a que podemos chamar de "literária", eu sofro do grande pecado da gula, costumo a dizer toda vez que sento à mesa frases como: - "Eu quero é passar mal"; ou "Se tiver que morrer que seja de barriga cheia", e muitas outras que nem consigo lembrar no momento, numa clara demonstração de minha completa ignorância.

O que devo mencionar é que sempre me dou mal justamente por causa disso, tenho algumas restriçoes quando se trata de comida, por exemplo, não posso comer nenhum derivado do leite, pois tenho intolerância à lactose, todavia eu não dou a mínima importância para este fato, vindo a passar mal várias vezes, a minha última foi justamente no final-de-semana passado, quando fui almoçar com uma cliente no "Spoleto", após terminar o almoço de assim a reunião, resolvi ir ao "Cacau Show" e comprar uma caixa de chocolate com licor de cereja (meus favoritos) e meti brasa, em questão de 10 minutos eu comi metade da caixa. Após estes fatos comecei a sentir muita dor no estômago, onde acabei sofrendo de uma série de vômitos e outras coisas mais (eheheh) fato este que ainda acontece até a atual data, já que ainda continuei comendo porcaria, e se este fosse um caso isolado estaria tudo bem, mas já perdi as contas de quantas vezes isto aconteceu comigo, entrentanto se fosse somente esta interpretação que me afetasse não haveria maiores problemas, é a segunda interpretação, a que chamo de "poética", que me causa as verdadeiras preocupações.

Desde sempre a comunicação foi um grande diferencial da raça humana em relação às demais espécies existente sobre a face do globo, hoje em dia o ato de se expressar além de ser uma garantia constitucional é valorizado ao extremo, com o advento da internet 2.0 e a criação de inúmeros meios como o "Orkut", "Twitter", "Myspace" e muitas outras novas que todos os dias surgem, onde os milhares de usuários expões suas opniões, sentimentos, acontecimentos cotidianos e até bizarrices, sempre falando e falando e falando, entretanto tudo que é exageiro é sobra, e o que sobra estraga, e há momentos em que o silêncio é mais valorizado a que a própria fala.

E é neste ponto em que complica, eu já fui um cara muito tímido e fechado e para contornar tal situação eu acabei que procurando formas para socializar mais, nisto acabei falando pelos cotovelos, o que agradava a alguns e desagradava a muitos mais, entretanto tal fato acabou virando um vício e sempre acabo falando demais, falo muita besteira, falo procurando ser engraçado, falo tentando parecer inteligente, falo tentando ter sempre a razão, falo quando estou triste e mais ainda quando estou com raiva. Ano passado foi um ano difícil e este ano não começou da melhor forma também, principalmente quando se trata do lado profissional, e justamente isso me fez ficar bastante frustrado e com raiva, e acabei falando umas coisas e para as pessoas (que somente agora vejo) erradas, confiei nelas e acabei vendo que todos só queriam me ver pelas costas, tanto que acabaram contando para pessoas que não deveriam saber de nada que estava falando, me prejudicando mortalmente na minha aréa profissional.

Nunca tive lá grandes esperanças de crescer no meu antigo emprego, mas agora eu vi que realmente nao tinha como, vez que tinham várias pessoas contra mim, mas mesmo assim fica grandes lições sobre este fato.

Infelizmente ví que ainda sou um grande menino e preciso amadurecer muito, o silencio é uma grande dádiva que somente os inteligentes sabem utilizar, os tolos morrem e nunca sabem a sua importância, fico muito triste em relação a este fato, já que sou extremamente exigente comigo mesmo, não aceitando de forma alguma o meu erro, e ver que ainda sou tão imperfeito neste caso me deixa meio derrubado, apesar de andar meio pra baixo ultimamente (e justamente por isso não andar escrevendo no blog) tenho que arrumar forças de algum lugar para procurar crescer, vejo também o quanto estou atras de meus amigos, pessoas como Dancley, que eu lembro de um cara que só queria saber de beber e ir pra festa, hoje em dia, é um homem empenhado em crescer profissionalmente e já pensando em casar com a sua noiva, eu olho pra Dandinhu com uma grande admiração como toda a sua evolução, eu quando converso com ele eu fico tão feliz e ao mesmo tempo morrendo de inveja, feliz porque ele é um homem feito já, não tem mais aquelas "galudisses" que faziamos quando passavamos noites inteiras conversando no canto, sempre quando conversamos eu vejo de cara o quanto ele amadureceu (e tenho q admitir, ele sempre foi muito mais maduro que eu) e fico com inveja porque eu queria estar assim como ele, mas ainda sou um grande meninão, sei que as experiencias que ele viveu foram mais pesadas que as minhas o que me mostra com sou mimado, o fato de mina frustração a esses fatos mostra justamente isso, apenas crianças choram e esperneam quando não tem o que querem.

Mais uma vez eu falo que tenho que mudar, pena que sou idiota demais para saber o como...

P.S.: Perdoem os textos escritos neste mês de fevereiro, incluindo o poema abaixo, eles estão muito ruins e mal escritos é porque ando muito pra baixo, foi mal pessoal, um beijao. Ciro Rafael.

Entre as paredes.

Debaixo de nossos lençóis
Não existe culpa nem pecado
Ou mesmo crimes para nos condenar
Nem as rígidas regras da física
Possuem poder entre essas paredes
Quando estamos inteiramente a sós
O insistente tempo passa
Pelas ruas, avenidas e praças
Mas neste quarto ele nunca passará
Sinta meu toque
Meu suor
Meu êxtase
Minha respiração
Nada mais tem forma
Não escuto mais nem a mim mesmo
Tenho vontade de gritar
Está confuso em minha volta
É tudo púrpura e rosa
Envolva-me bem forte
Continue dançando comigo
Eu juro que não irá acabar
Beije-me agora
Pois a eternidade nos espera
E prometo que vou te acompanhar.

Ciro Rafael, 09 de fevereiro de 2010.

"Conquistadores", os donos do mundo.

Eu não sou um cara de ler livros, detesto o tédio de ficar horas (os dias, como é o meu caso) em cima daquele amontoado de páginas, sem falar que eu acho algo bastante primitivo, vez que num mundo em que o há o "Kindle" e o esperadíssimo "iPad" é quase sem sentido algum portar nas mãos algo tão pesado quanto um livro.

Todavia, tal fato não quer dizer que sou um ignorante que odeia ler, pelo contrário, passo o dia inteiro lendo inúmeros textos e nóticias na "internet", assim como lendo diversos artigos em várias revistas, claro que relevantes, folhetins como "Caras", "Contigo" e outras revistas de entreterimento nem encostam em minhas mão. Uma das revistas que mais gosto é a "Superinteressante", sempre tive assinatura e realmente eu adoro passar horas lendo a revista, tanto pela contemporaniedade dos assuntos abortados, quanto pela qualidade das reportagens e a "Super" do mês de janeiro possui um dos melhores textos já lidos por mim, a matéria "A arte de se vender".

Para quem não sabe, sou interessadíssimo em relações interpessoais, conhecer e trabalhar diretamente com as pessoas é uma das coisas que eu mais gosto de fazer, meu interesse nasceu desde muito pequeno, antes era um cara muito tímido e fechado, quando começei a frequentar um psicólogo chamado Dr. Alex, ele por sua vez me disse uma das frases que mudariam a minha vida: - "O mundo é da conquista". Esta simples frase me bateu como um soco forte bem no meio da cara, o mundo é daqueles que conquistam as pessoas, somente assim que se possui o sucesso profissional e pessoal, e a matéria da revista fala justamente isto, como usar todos os meios possíveis para conquistar a todos no local e consequentimente conseguir o sucesso profissional. Deus sabe que eu tenho uma ganância e ambição tão grande que fariam o universo parecer um insignificante vírus, eu repito para mim e para os outros pelo menos um milhão de vezes por dia que eu não nasci para ser pequeno, que eu serei muito grande, que eu entrarei para história.

Apesar de ser espírita, e por isso acreditar, não tenho total certeza que realmente exista uma vida após a morte, deste modo só conheço uma forma de imortalidade, a mesma que os gregos acreditavam, os gregoas não acreditavam na vida após a morte, para eles após desencarnarem, mortos iam para o "Tártaro" (reino de "Hades", rei do submundo) e era o fim, a imortalidade era um privilégio dos deuses, aos mortais cabia somente realizar grandes feitos para serem lembrados para sempre, por esta razão os soldados espartanos eram tão valentes, bem como todos os povos da antiguidade. É nisto que acredito, eu não nasci para ser pequeno, eu ainda serei muito grande, maior ainda do que eu um dia sonhei em imaginar, por isto, toda e qualquer informação que me leva a este caminho será mais que amada por mim. A matéria da revista é genial, um texto muito gosto de ler que traz informações como "Use seu corpo" (aprenda a usar a linguagem corporal), "Conquiste os seus colegas de trabalho" (esta nem preciso explicar), "Seja bonito. Ou pelo menos tente" (cuidar da aparência é mais importante que se imagina) e muitas outras que os ajudaram a ter sucesso tanto na vida profissional quanto na pessoal.

Bom, eu recomendo ler a revista, ela por sinal será leitura obrigatória para mim estando para sempre em minha cabiceira.