Tenho tanto a dizer, tanto a por para fora, ainda assim, o silêncio é a melhor saída para a situação que atualmente encontro-me, podendo apenas explanar sobre poucos (e vagos) tópicos que abaixo estarão dispostos.

Sou um homem super intransigente, "cabeça-dura" tratando em termos mais leigos, quando ponho algo em minha cabeça (ou em meu coração) eu não a retiro por nada neste mundo, não importa quantas vezes meus amigos velham tentar abrir meus olhos a novas possibilidades, ou tentar mostrar-me que tal idéia não é tão boa assim (ou não é boa de forma alguma), ou tentar aconselhar-me de qualquer outra forma em geral, simplesmente será completamente em vão, eu ignorarei totalmente tais iniciativas, ou pior ainda, rebaterei todas até exaurir todas minhas forças, e após o término das mesmas, continuo discutindo até a furiosa parte oposta desistir do embate e sair do fronte.

Recentemente tal situação repetiu-se em minha vida, duas vezes, com duas pessoas distintas e por causa do mesmo assunto (o qual não divulgarei, mas para quem quiser adivinhar dê uma lida em "um dos posts aqui em baixo"). Primeiramente foi com Luidmila, posteriormente com Nice, onde as duas incansavelmente tentaram mostrar-me novos horizontes, entretando eu as enfrentei heroicamente fazendo com que as duas terminassem o diálogo muito injuriadas.

Não me entendam mal caros leitores (tem alguém aí?), não estou de forma alguma exaltando-me por tais atos, pelo contrário, fico completamente enojado com minha completa falta de tato em uma discurssão e minha completa imaturidade em aceitar um novo ângulo para as circunstâncias as quais estou enquadrado. Quem ganha um diálogo não é aquele que sobrepôs a sua visão sobre a do adversário e sim aquele que conhece adquirir mais conhecimentos práticos para sua vida. Willian Shakespeare no seu magnífico "O Menestrel" ("Você aprende", como é mais conhecido) assim explana sobre o assunto: "(...)Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados.(...)", eu adoro esse texto, acho que já o citei pelo menos umas cinco vezes no meu blog, mesmo assim conhecendo-o tão bem, ainda continuo fazendo incontáveis erros que são tão facilmente listados no corpo do escrito.

As vezes tenho minhas dúvidas, seria eu muito mimado ou somente muito idiota? Pois alguém que sabe que está errado e continua a praticar os mesmos deslizes com toda certeza deve ter algum problema, falta somente distinguir em qual dos dois mais adequa-se a minha condição. Pelo sim, pelo não, vou continuar lendo o texto, quem sabe a insistência o transportará de meus olhos e ouvidos para minha cabeça e coração.