Eu que sempre fui um bom servo
Que obedeci nem ao menos pensar
Eu travei muitas batalhas em teu nome
Cavalguei nem jamais descançar
Eu que vaguei por rios e desertos
Que fiquei sob a sombra da cruz
Eu que vivi completamente cego
Para enchergar somente por tua luz
Eu que me ajoelhei perante o Mestre
Que vi de perto a beleza do paraíso
Eu que estava completo
Que possuia tudo que era preciso
Eu que fui obrigado a dar as costas ao Mestre
Que abandonei para sempre o céu
Eu que tomei o caminho das trevas
E a escuridão me cobriu com seu véu
Eu que me banhei no rio de sangue
Para ninguém mais se banhar
Eu que abandonei tudo que tinha
Para nunca mais voltar
Eu que ainda vago pela terra
Eu que cansei de lutar
Mas ainda rogo ao Mestre
Para um dia ele me perdoar.
Ciro Rafael, 16 de abril de 2010.
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