Voz belíssima, som de violino
Ostenta tua cabeleira dourada e bela cauda
Criando encantos para os marinheiros
Escondendo tua real intenção
És víbora, vampira horrenda
Mata e suga os desavisados
Um a um falecidos por teu veneno
Infame criatura das trevas
Tu és devoradora dos corações puros
Ó sanguessuga infernal
Farta, abandonas a putrefata carcaça e praticas novo ataque
Agarras e devoras tua tola próxima vítima
Ladra de almas
Sob teu nefasto feitiço, não mais estou
Agora livre e desacorrentado, feliz viverei.

Ciro Rafael, 13 de maio de 2009.