A vida é uma curta estrada
Onde estou condenado a pilotar só
Olhando de longe a paisagem
Juntando apenas o pó

Nunca quis usar ninguém
Mas também nunca quis estar sozinho
Deixo as coisas como estão
E continuo pelo meu caminho

Eu só queria ter um canto
Algum lugar para estacionar
Um violão para tocar meu pranto
Talvez alguém que quisesse escutar

De que adianta ter os bolsos cheios
Se meus olhos estão ainda mais
Já que aqui está tão confuso
Então acelero, buscando um pouco de paz.

Ciro Rafael .'., 25 de outubro de 2010.